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2ª. Mensagem da CEC / outubro de 2017 MENOS OU MAIS? Provérbios 30.7-9

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Você já se sentiu desconfortável ao falar de dinheiro? Muitas pessoas se sentem assim quando o assunto mexe com seu bolso. Tratar de dinheiro, para alguns, é motivo de questionamento, desconforto, desculpas.

“Dinheiro não é problema, é solução” diriam alguns. Ter dinheiro ou ser rico não é problema e não é pecado, pois é o papel de troca de praticamente tudo. É utilizado para saciar sonhos grandiosos de consumo ou satisfazer necessidades básicas vitais. O dinheiro em si não é o mal e sim o amor que ele recebe.

A Bíblia diz em 1 Timóteo 6.10, que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Temos aprendido que o amor é demonstrado através de atitudes. Então quais seriam as maiores atitudes de uma pessoa que ama o dinheiro?

  1. É obcecado por adquirir e acumular dinheiro; avarento (Eclesiastes 5.10).
  2. Não mede esforços para conseguir o que deseja, seja por meios lícitos ou ilícitos. A ganância é algo terrível, pois é insaciável, não se realiza, nunca alcança os seus alvos, pois estão sempre se renovando (Eclesiastes 5.10 ).
  • La Bruyère disse: “O escravo tem um só senhor. O ambicioso tem todos os que o desejo da fortuna lhe impõe.
  1. Torna o dinheiro prioridade na vida; confia, espera e sente-se seguro com ele.
  2. Acredita que pode controlar tudo e todos; chega a acreditar que está acima da lei e da justiça.

O AMOR AO DINHEIRO E SEUS MALES:

O problema não está no dinheiro, e sim no domínio que ele pode exercer sobre a vida de alguém que o põe em primeiro lugar. As Escrituras nos advertem sobre o tropeço no que diz respeito a isto.

  1. O dinheiro torna-se um deus para quem o ama. Há pessoas que são tão apegadas ao dinheiro que fazem dele um “deus” em suas vidas. Dão tanto valor que, perante o Senhor, é como se cultuassem um ídolo em suas vidas (Mateus 6.24; 19.16-22; Colossenses 3.5,6). Tal pessoa é capaz de usar até meios ilícitos para obtê-lo ou usá-lo (Isaías 1.23; Jeremias 22.13; Amós 5.12).
  2. Se desviam da fé. A maioria das pessoas não contabiliza os valores espirituais, quando tomam as suas decisões e fazem os seus planos, geralmente o aspecto espiritual é o último a ser considerado (1 Timóteo 6.9).
  3. Causa dificuldades no lar (Provérbios 15.27); desapontamentos (Eclesiastes 5.10); insensatez (Jeremias 17.11); Miséria (Tiago 5.3).
  4. Caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição (1 Timóteo 6.9,10).
  5. Retém aquilo que não é dele, tornando-se infiel (Malaquias 3.8-10). Justificam em cima de interpretação pessoal, liderança, necessidade, entre outras coisas.
  6. Por mais que reconheçam a necessidade de servirem a Jesus, o amor ao dinheiro torna-se um impedimento (Mateus 16.19-22).

O DINHEIRO TAMBÉM PODE SERVIR PARA ABENÇOAR

  1. Basta relacionarmo-nos com ele de uma forma correta e usá-lo como “servo”, ao invés de tê-lo como “senhor”. O modelo de como os nossos bens devem servir aos propósitos do Reino pode ser visto no próprio ministério do Senhor Jesus (Lucas 8.1-3).
  2. Foi com dinheiro que foi comprado o computador que foi feita esta mensagem, com ele compramos a roupa que vestimos, a casa onde moramos e o que possuímos, com ele abençoamos a família, os projetos da igreja, etc.

Diante de qualquer possibilidade do amor ao dinheiro, o mais prudente a fazer é incorporar na vida a oração que o sábio fez em Provérbios 30.7-9. Ele não diz que temos que fazer um voto de pobreza, mas que é mais importante termos o necessário, mostrando que nossa preocupação deve ser a de fugir da tentação e honrar ao Senhor que nos dá todas as coisas que precisamos.

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