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A vida, às vezes, parece uma montanha-russa. Temos momentos de alegria e vitória, mas também passamos por vales, por momentos de dor e sofrimento. Possivelmente, já nos sentimos assim, como se o mundo estivesse desabando. Vamos meditar no livro que é praticamente um grito de dor: Lamentações. Ele nos mostra um povo que perdeu tudo. Vamos extrair algumas verdades dos capítulos 1 e 2:
- O juízo de Deus é real e justo (Lm 1:1-11)
- Jerusalém, antes cheia de glória e considerada princesa entre as províncias (v.1), agora está desolada como uma viúva (v.1) e escrava (v.3).
- O pecado persistente foi a causa do seu juízo (v.5, 8-9):
- “O Senhor a fez sofrer por causa dos seus muitos pecados” (v.5).
- Idolatria e rebeldia causaram a sua queda (Jr 2:13; Ez 8:17-18).
- Princípio espiritual ao qual devemos atentar:
- Colhemos o que plantamos: “Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6:7).
- O sofrimento de Jerusalém foi consequência direta das decisões tomadas por sua população. Este cenário permite uma análise importante: é possível que parte do nosso sofrimento esteja relacionada às escolhas previamente realizadas.
- A solidão e o abandono (Lm 1:12-22)
- Jerusalém clama: “Não há quem me console” (v.16, 21).
- Verdade aplicável: O pecado leva ao isolamento espiritual (Sl 32:3-4).
- O chamado ao arrependimento (Lm 1:18-20)
- O arrependimento começa com o reconhecimento da justiça de Deus (Sl 51:4). Jerusalém reconhece: “O Senhor é justo, pois me rebelei contra sua ordem” (v.18).
- O choro e a confissão são caminhos para a esperança:
- O caminho para a esperança não é ignorar a dor, mas trazê-la a Deus em oração e confissão.
- A esperança não está nas circunstâncias mudando, mas em quem Deus é e na sua misericórdia.
- Dois convites para nossa vida:
- Reconheçamos nossa responsabilidade.
- Que tenhamos a coragem de olhar para nossas escolhas com honestidade.
- Lembremos que Deus é justo, mas também é misericordioso.
- Abracemos o arrependimento como porta de esperança.
- Nossa esperança não está em circunstâncias perfeitas, mas no caráter imutável de Deus.
Que saiamos daqui não somente com conhecimento, mas com corações transformados, prontos para viver na dependência de Deus.