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Mensagem de Célula 2 – Março – Houve uma perda, e agora?

 Houve uma perda, e agora?

 

Introdução: Vemos um exemplo na Bíblia no Antigo Testamento em que o patriarca Jacó lamentou com tristeza profunda o anuncio da morte de seu filho José, de maneira que o mesmo achava que ia se sentir assim até a morte (Gn 37.35).É fato que em algum momento da nossa caminhada nessa terra iremos enfrentar a morte, seja em nossa casa com a perda do conjunge, filhos, alguém no meio da nossa parentela ou nossos amigos. Essa passagem bíblica revela-nos duas situações: a primeira é o comportamento da família de Jacó (filhos e filhas) em tentar consolá-lo, a segunda reaçao é Jacó que se recusa ser consolado. Como cristãos devemos ter um olhar diferenciado sobre o comportamento das pessoas diante do sofrimento, levando em conta alguns aspectos, como: os níveis de importância das perdas (pessoas e coisas), bem como a estrutura emocional e psicológica do indivíduo. Muitas pessoas diante de uma perda choram, entram em choque, depressão e até transtorno emocional e por essa reação do ser humano, são criticadas devido uma linha de pensamento. Como agir diante disso?

  1. Devemos nos preocupar em não trazer mais sofrimentos a essas pessoas (II Sm 12.18).

  2. Devemos apoiar com palavras e ações, mas sem cobrar ou privar a pessoa de reações naturais diante da dor. Afinal a dor e o sofrimento fazem parte da vida do ser humano, cabe a nós pedirmos a Deus a habilidade de como reagir e proceder.

  3. Como cristãos devemos compreender a individualidade de cada um. O caso de Jó quando perdeu seus 10 filhos em um só dia, mesmo sofrendo, ele manteve uma postura de crer que Deus estava no controle de tudo (Jo1.1-22). Vemos o exemplo de Davi que ao perder o seu primeiro filho com Bate-Seba, “levantou da terra, e se lavou, e se ungiu, e mudou de veste, e entrou na casa do Senhor, e adorou; voltou para casa e pediu pão…” (II Sm 12. 16-23). Ele tinha a certeza de que um dia iria até ela.

  4. Em alguns momentos as palavras não são suficiente para consolar. A demonstração do amor em forma de um abraço, de apoio, ou até mesmo o silêncio é melhor do que mil palavras (Jó 2.13; Gl 6.2).

  5. Não cabe a nós medir ou comparar o sofrimento do outro com a nossa experiência pessoal. Faz-se necessário a compreensão de que determinados comportamentos (tristeza profunda) mediante a perda, não podem perdurar por longos períodos, pois, poderá transformar-se em depressão, sendo necessário a ajuda de um profissional da área.

Conclusão: Independente da situação sabemos que Deus está conosco, porém, não deixamos de sermos seres humanos e, por isso, às vezes nos tornamos vulneráveis diante das perdas naturais da vida. Nossa ajuda, apoio, compreensão e oração é fundamental para que a pessoa possa superar esse momento difícil.

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