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A parábola das “três peneiras” atribuída ao filósofo Sócrates, traz uma reflexão interessante: ensina que todas as vezes que fores contar algo a alguém primeiro submeta o fato às três peneiras: da verdade, da necessidade e da bondade.

A primeira: Tens certeza se o que vais contar a outra pessoa é verdade mesmo?

A Segunda: Existe bondade nesse comentário ou neste assunto que vais falar?

A Terceira: Há necessidade, de fato, da outra pessoa ter conhecimento do assunto que queres comunicar?

Submeta sempre o que você quer passar adiante ao crivo da Verdade, Bondade e Necessidade, antes de compartilhar qualquer comentário com outra pessoa.

O impulso de falar não te mostra uma pessoa inteligente!

Veja o que o Apóstolo Tiago nos adverte sobre a língua e os danos que o descontrole pode causar:

1. Uma língua sem controle é perigosa. Como uma faísca pode iniciar um fogo que destruirá uma floresta, assim a língua descontrolada pode destruir uma alma e criar uma miséria terrível para outros. Como o fogo, nossas palavras podem causar muitos estragos, e até a morte: morte espiritual, dos sonhos, etc. Tiago 1.26; 4.4-6; Provérbios 18.21

2. A língua é um pequeno membro do corpo, mas exerce um poder destruidor que ultrapassa todos os outros. Como o leme de um navio ou freio na boca de um cavalo, este pequeno membro é incrivelmente poderoso.

• Pode transformar uma situação pequena em uma grande confusão e destruição.
• Pode acabar com a reputação de alguém falando apenas algumas poucas palavras, ou seja, lançando boatos.

O que fazer no dia a dia?

1.     Podemos aproveitar o poder da língua. É claro que não podemos parar totalmente de falar só por medo de dizer algo errado, assim como não deixaríamos de usar o fogo por medo do estrago que ele pode causar. O segredo é ter controle.

• O fogo, quando controlado, pode ser usado para produzir alimento, para nos aquecer ou para iluminar um ambiente escuro. Se controlarmos a língua, podemos honrar a Deus e sermos instrumentos poderosos para beneficiar outros (Salmo 19.14).
• Fazer um compromisso de controlar dia após dia o que sai da mossa boca.