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Você já viu alguém com pouco poder aquisitivo mas feliz e agradecido?
Você já viu alguém muito próspero mas infeliz ou insatisfeito com o que tem?
O descontentamento – ou a falta de contentamento – está presente no coração dos homens desde o Éden. Adão e Eva estavam no melhor lugar do mundo, onde tinham tudo quanto precisavam. Na ocasião, não havia outros seres humanos com quem pudessem comparar suas vidas: não havia um homem mais bonito, uma mulher mais formosa, famílias mais perfeitas ou empregos melhores.
Eles tinham tudo quanto precisavam bem diante dos seus olhos. No entanto, ao dar ouvidos ao diabo, sentiram-se incompletos, insatisfeitos, e pecaram. Esse fato é fundamental para compreendermos que o descontentamento não tem a ver primeiramente com aspectos externos, mas com a condição do nosso coração pecaminoso.
1. A incredulidade é a raiz do descontentamento. Assim como Eva, nos tornamos descontentes porque acreditamos que Deus não está nos dando o melhor que poderia nos dar; cremos que Ele está nos privando de algo maior e melhor, aquilo que nos falta para sermos plenamente felizes.
2. O descontentamento gera a ganância que nos tenta a todo custo apressar as coisas e ainda consome o nosso tempo, energia, prioridade, e outras coisas em nossas vidas que deveriam ser do Senhor.
3. A ganância é impulsionada pelo diabo, não porque ele queira nos enriquecer materialmente, mas para tentar nos empobrecer espiritualmente e, assim, nos afastar de Deus pela corrupção material. O contentamento é a nossa proteção!
Quantos de nós não têm sido vítimas desses pensamentos mentirosos?
O que fazer para ter contentamento?
1. Busque ter riqueza espiritual antes da riqueza material. Se o Senhor permitir que você tenha a riqueza espiritual e ainda a riqueza material, amém. Mas, se você tiver que escolher entre uma e outra, não vacile! Prefira ser rico para com Deus, pois esta é a única e verdadeira riqueza.
2. Faça com que a sua satisfação independa das coisas que acontecem com você, pois isso é possível (Hb 13.5-6). Lembre-se de que a verdadeira satisfação não está naquilo que você tem ou não tem. Precisamos estar acima das coisas e das circunstâncias.
3. Evite o contentamento espiritual. Quando a igreja de Laodicéia decidiu sentar-se e descansar porque pensava que tinha tudo (Ap 3.14-22), isso era um engano terrível! O contentamento espiritual é um sintoma de orgulho (Lc 18.11-13). O homem com a atitude adequada sempre se verá ainda longe da meta e estará constantemente redobrando seus esforços para crescer (Fp 3.12-14; 2 Pe 3.18).
4. Desenvolva o hábito de agradecer a Deus por aquilo que você tem recebido, seja pouco, seja muito (1Tm 6.5-8).
O Senhor é a fonte de nosso contentamento. Ele nos promete nunca nos deixar nem nos abandonar. Nele teremos a alegria que transcende nossas circunstâncias enquanto nosso contentamento estiver solidamente firmado no próprio Senhor. É por isso que Paulo pode dizer, em Filipenses 4.12: “aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. […] já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez”.
Aprender a viver contente não significa que você vai parar de buscar o que é melhor; não significa que você não vai mais avançar para alvos maiores. Apenas significa que enquanto ou mesmo que o melhor e o maior não cheguem, você será grato por aquilo que tem, por aquilo que Deus faz chegar as suas mãos.