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A cidade de Corinto era uma floresta de ídolos e uma selva de imagens dos deuses do panteão greco-romano. Para cada casa, pórtico ou departamento público, havia uma divindade e um altar. A religião oficial daquele povo era a idolatria. Os crentes convertidos em Corinto tinham sido adoradores de ídolos. Então, surgia uma dúvida na mente deles: Podemos comer carne que os pagãos oferecem aos ídolos? É a mesma coisa que adorar a um ídolo? É pecado fazer isso? A resposta de Paulo a essas questões lança luz nesse relevante assunto da liberdade cristã.
Paulo diz que comer carne não era virtuoso nem pecaminoso. Ele esclarece: “Não é a comida que nos recomendará a Deus, pois nada perderemos, se não comermos, e nada ganharemos, se comermos” (8.8). Porém, dependendo de certas circunstâncias comer carne poderia tornar-se pecado. Aqui estão algumas considerações:
1. A liberdade cristã jamais deve ser ostentada ou usada sem o devido cuidado. Os cristãos de Corinto precisavam ter consciência de que alguns entre eles, ainda conscientes do ídolo e de consciência fraca, poderiam ser prejudicados ao ver cristãos comendo alimentos associados a ídolos.
2. Não sejamos pedra de tropeço. Mas tomeis cuidado para que essa liberdade não se torne de alguma maneira pedra de tropeço para os fracos (1 Coríntios 8.9)
3. Não somos uma ilha. Nossas palavras, ações e reações afetam as pessoas à nossa volta. Por isso, nossas atitudes nunca são neutras. Elas ajudam ou prejudicam as pessoas. Nossa conduta não deve ser regida apenas por nossas opiniões. Precisamos levar em conta, também, as pessoas que estão perto de nós.
4. A liberdade cristã é limitada pelo amor ao próximo. O uso de nossa liberdade deve também ser pautado pelo amor que temos ao nosso próximo (Gl 5.13,14). Quando o uso de nossa liberdade promove intrigas e fere a consciência de nosso próximo, pecamos contra Cristo e revelamos o egoísmo de nosso coração e a imaturidade de nossa fé (1Co 8).
A liberdade cristã é limitada pela maturidade. Somente cristãos maduros conseguem enxergar que nem tudo que é permitido necessariamente convém ou edifica (1Co 10.23). É preciso ter maturidade tanto para discernir as situações em que o uso da liberdade promoverá o pecado quanto para dizer “não” a essas possibilidades.
Uma benção
Muito bom os estudos quero receber