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2ª Mensagem – outubro/2025 Unidade: Aprendendo com o exemplo de Jesus (Filipenses 2:1-5)

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Paulo nos apresenta o modelo de Cristo a ser seguido para resolver divisões e promover a unidade por meio de uma atitude de serviço. Se o nosso modo de pensar for o mesmo de Jesus, nossas ações de serviço e renúncia seguirão naturalmente.

 

  1. O Exemplo de Cristo (Filipenses 2:5-8): Jesus, sendo Deus, escolheu humilhar-se e servir aos outros, sem reter egoisticamente sua condição divina. Ele não se despojou de Sua divindade, mas renunciou ao exercício independente de Suas prerrogativas divinas, deixando Sua glória para assumir a forma de servo.
  2. Jesus assumiu plenamente a natureza humana, com todas as suas fraquezas. Ele chorou, sentiu tristeza, fome, sede, cansaço, sendo tentado em tudo, mas não pecou.
  3. Obediência extrema até a morte, e não qualquer morte, mas a mais humilhante e dolorosa: a morte de cruz. Para os judeus, era uma maldição; para os romanos, uma vergonha reservada a criminosos; para os gregos, uma loucura.
  4. Na cruz:Cristo foi feito maldição por nós, carregando nosso pecado e a ira de Deus. A cruz, antes instrumento de vergonha, tornou-se o maior instrumento da glória divina, revelando Seu amor mais profundo, a abominável natureza do pecado e a extraordinária sabedoria de Deus em justificar quem tem fé em Jesus.

Se Cristo fez tudo isso sendo Deus — esvaziando-se, assumindo a forma de servo, sendo obediente e indo à cruz, a pergunta é: por que ter atitudes diferentes?

  1. Somos chamados a imitá-Lo, não somente admirá-Lo:“Tende em vós o mesmo sentimento…”. É um imperativo, um convite para que nossa mente, disposições e atitudes sejam moldadas pela Dele. Se Ele, sendo Deus, se humilhou, quanto mais nós, Suas criaturas e Seus seguidores, devemos fazê-lo.
  2. Porque a Igreja é o Corpo de Cristo:Se Ele é a cabeça, nós somos o corpo (Colossenses 1:18). Como pode o corpo ter uma mentalidade diferente da cabeça? As atitudes de renúncia, humildade e serviço de Cristo não foram somente para o mundo, mas também para fundar e sustentar Sua Igreja. Nossas atitudes individuais são a expressão coletiva do corpo. Se cada membro do corpo se agarrar a seus “direitos”, o corpo se paralisa, se divide e não consegue funcionar. A unidade da Igreja depende da renúncia individual.
  3. Porque é assim que a Igreja atinge seus propósitos: a unidade é o combustível para o evangelismo e o crescimento. Se Cristo se esvaziou por nós, nós nos esvaziamos pelos irmãos e pelo avanço do Reino. A renúncia do ego, das preferências pessoais e dos “direitos” em favor do outro e da missão comum permite que a célula funcione, que a Igreja cresça e que o Evangelho seja pregado com poder. Uma igreja com atitudes diferentes – no sentido de individualistas, egoístas, que buscam privilégio – é uma igreja fraca, sem testemunho e incapaz de cumprir o Grande Mandamento.
  4. Porque essa é a nossa identidade como filhos de Deus: se somos filhos de Deus e seguidores de Cristo, devemos refletir o caráter de nosso Pai e de nosso Salvador. A humildade não é opcional para o cristão; é a marca de um coração transformado.

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