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3ª. MENSAGEM CEC JANEIRO 2015 ESCOLHENDO O FUTURO – GN 25.27-34

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Introdução: Na ausência do pai o filho primogênito era revestido de autoridade; sua posição era inferior apenas a de seu pai; herdava uma dupla herança em relação a qualquer outro filho (2Rs 2.9); Entre os reis a primogenitura garantia ao primogênito a sucessão do governo de seu pai; tinha direito a uma benção especial a ser proferida pelo pai; a liderança na adoração a Deus e no caso de Esaú teria direito à benção Abraâmica. (Gn. 12.2-3,7).

Esaú, que era um vencedor no campo (vida profissional), foi derrotado em casa (vida familiar). Ele, que vencia os animais, foi derrotado por uma refeição vegetal.

  1. Esaú escolheu o presente ao invés do futuro. Por um alívio imediato sacrificou um futuro ganho, de muito valor. Comer lentilhas não é pecado, mas, naquele caso, tornou-se, em função da renúncia ao direito de primogenitura. Esaú poderia comer lentilhas mais tarde, ou em outro dia, mas não soube esperar.
  2. Esaú escolheu as coisas corruptíveis às incorruptíveis. Se desfez tão facilmente de seus privilégios e patrimônios, em troca de uma satisfação presente.
  3. Esaú não teve outra oportunidade. As consequências de nossas escolhas podem demorar, mas serão inevitáveis, implacáveis, fortes, dolorosas, duradouras e, talvez, eternas. No caso de Esaú não houve remédio, nem arrependimento, nem perdão.
  4. Nossas escolhas podem refletir no futuro, principalmente na eternidade (Dt 30.29).

Reflexão:

  1. A mesma ignorância também pode ser manifestada pelo cristão, herdeiro da nova aliança quando despreza seus privilégios por causa de desejos carnais.
  2. O mundo nos propõe satisfações naturais para os nossos desejos e necessidades. Mas não podemos abrir mão dos valores cristãos em troca de um emprego, uma promoção, um namoro, um casamento, ou apenas por alguns momentos de prazer. As necessidades podem ser legítimas, mas isso não significa que devam ser atendidas a qualquer custo ou de qualquer maneira.
  3. Nossas bênçãos, mesmo as futuras, nossos direitos espirituais, nossa posição de filhos e o compromisso com Deus são inegociáveis. Seja qual for a oferta, precisamos ter a ousadia de dizer “não” àqueles que nos assediam.

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