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O primeiro capítulo de primeiro Samuel relata as dificuldades da família de Elcana, devido es-terilidade de Ana e seu sofrimento por não poder gerar filhos. Durante muito tempo de sua vida ela aceitou passivamente a esterilidade, as contendas, o sofrimento, porém, em um dado momento, se levantou da mesa e foi à Casa do Senhor para orar (v. 10,11).

1. Ana fez uma oração com um pedido concreto: um filho (vv. 11)
2. Fez uma oração comprometida: vou dedicá-lo…, (v. 11);
3. Ana fez uma oração sincera: com a alma amargurada, chorou muito… (v. 10);
4. Foi uma oração que mudou sua vida: comia e não ficava mais triste (v. 18);
5. Ela recebeu sua resposta a um pedido pessoal, mas a bênção veio também para todo o povo de Israel (vv. 19–28).

A experiência de Ana nos mostra que:
1. A oração tem que ter algum propósito, um objetivo, um pedido concreto;
2. Não podemos nos apegar àquilo que Deus nos dá em resposta às nossas orações, co-mo se fosse absolutamente nosso. Devemos dedicar a Deus em nosso coração, pois tu-do continua sendo dEle.
3. Derramar o coração diante de Deus é reconhecer nossas limitações, lembrar que o Se-nhor é que reina, que detém o controle de todas as coisas e que dependemos totalmen-te dEle (Hb 4.16);
4. A oração transforma todo aquele que busca a Deus com fé. No mínimo, deve gerar tranquilidade naquele que realmente confia em Deus;
5. Aqueles que negligenciam a oração ou que oram sem fé se privam de usufruir das bên-çãos provenientes do ato de orar e das bênçãos que advém das respostas que poderi-am ser recebidas;
6. Quando a resposta à oração chega, esta, além de produzir bênçãos sobre aquele que pedia, pode alcançar e mudar a vida de muitos, até de uma nação.