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Desde que a humanidade começou a realizar seus primeiros movimentos comerciais, acumular riquezas passou a ser o maior objetivo de muitos. Seja na era antiga ou moderna, o sistema do mundo provoca uma necessidade tão impulsiva a ponto de incentivar as pessoas a priorizarem o dinheiro acima de tudo, como uma espécie de ídolo.
I) O bom uso de nossos recursos (1Timóteo 6.7-10)
Deus não condena o uso do dinheiro, pois ele é necessário para o nosso sustento (Eclesiastes 5.19). Manter a nossa família e ajudar o nosso próximo são boas formas de empregar os nossos recursos. O problema está em buscar o dinheiro acima de tudo, como um fim em si mesmo, nos tornando pessoas egoístas e gananciosas. A ganância move-se como um deus maligno, exercendo controle e exigindo servidão (Mateus 6.24).
II) O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males (1Timóteo 6.9-10)
Quantas pessoas cresceram embasadas no amor e em causas nobres, mas findaram suas vidas frustradas e decepcionaram seus familiares porque sucumbiram à raiz de todos os males: o amor ao dinheiro. Isso é algo tão nocivo que pode trazer destruição de caráter e da própria pessoa (Eclesiastes 5.10).
· Quem ama o dinheiro, não ama a Deus: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom” (Mateus 6.24).
III) O amor ao dinheiro interfere em nossas contribuições.
1) Uma pessoa dominada pelo dinheiro sempre vai achar uma justificativa para não contribuir com seus dízimos e ofertas, não contribui com alegria e gratidão. Até quando contribui, quer definir em que deve ser utilizado, pois precisa ver onde seu dinheiro foi empregado.
2) Quando não contribuímos ou contribuímos de maneira equivocada, declaramos diante de tudo e de todos, que não cremos nas promessas e providência de Deus (Deuteronômio 8.18; Malaquias 3.10-12).
3) Devemos fazer nossas contribuições como fez Abraão, que dizimou, por reconhecer a soberania de Deus na sua vida (Hebreus 7.2).
IV) Fujam da ganância (1Timóteo 6.11)
Para manter nossa alma saudável, devemos fugir da ganância e do controle deste sistema mundano. Que trabalhemos e busquemos vencer na vida financeira, mas que a nossa prosperidade e abundância estejam a serviço do Reino de Deus e de nossa família (Jeremias 29.11; João 10.10).
O dinheiro, mesmo sendo necessário, pode se tornar uma maldição quando nos deixamos enganar pela ganância. A bênção financeira provém de Deus, mas na forma de prosperidade e como fruto do trabalho diligente e honesto.