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Em Jeremias 18:1-2, o profeta é levado à casa do oleiro para receber uma mensagem poderosa sobre a dinâmica entre Deus e Israel. Assim como Jeremias, somos convidados hoje a contemplar essa comparação para compreendermos a nossa posição na relação com o Senhor.
- Deus: O Oleiro habilidoso com um plano definido.
A Escritura compara Deus a um artesão talentoso que possui um projeto específico para cada vaso. Assim como o oleiro tinha um propósito para aquele pedaço de barro – quem sabe, um recipiente belo e útil – Deus também nutre um propósito particular e maravilhoso para cada um de nós. Antes mesmo de nosso nascimento, Ele já nos conhecia e havia traçado planos para as nossas vidas (Jeremias 1:5). Seu desejo é moldar-nos à imagem de Seu Filho Jesus, transformando-nos em vasos de honra, instrumentos de Sua graça e amor neste mundo.
- Obstáculos à moldagem divina.
A passagem bíblica revela que, por vezes, o vaso se desfaz nas mãos do oleiro. O que pode ocasionar essa ruptura em nossa jornada espiritual?
- Resistência:Assim como a argila pode ser rija e oferecer resistência, também podemos resistir à vontade de Deus, a exemplo do povo de Judá. Podemos insistir em nossos próprios planos e concepções, recusando a Sua moldagem (Jeremias 18:12).
- Impureza:A história de Israel demonstra que o povo praticava o que era mau aos olhos do Senhor, pecando incessantemente, o que prejudicava a obra do oleiro. Em nossa experiência, essas impurezas podem manifestar-se através do pecado, de hábitos nocivos, da falta de perdão e do orgulho. Tais práticas nos tornam inadequados para o propósito que Deus idealizou para nós.
III. A inabalável determinação divina em restaurar.
- Deus não desiste de nós, assim como não desistiu de Israel. Ele mantém Seu direito de nos moldar em vasos de honra, preparados para toda boa obra (Jeremias 18:6).
- Seu amor por nós é imenso. Quando falhamos, quando nos afastamos de Seu caminho, quando nos “quebramos” devido aos nossos erros e escolhas, Ele não nos abandona. Com paciência e amor infinitos, Ele nos oferece a oportunidade de sermos refeitos. Ele nos chama ao arrependimento, ao perdão e à restauração.
Aplicação à nossa vida cotidiana.
- Estamos permitindo que o nosso Oleiro nos molde?
- Quais “impurezas” ou resistências em nossa vida estão dificultando a obra de Deus?
- Estamos dispostos a passar pelo processo de sermos refeitos, mesmo que isso implique momentos desafiadores?
- O que poderíamos ser, se somente nos deixássemos moldar pelo oleiro.