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A passagem relata o que aconteceu com Lázaro, um judeu cuja família era muito amiga de Jesus, e como suas irmãs reagiram a esse evento. Quando Lázaro adoeceu e morreu, suas irmãs Marta e Maria ficaram profundamente tristes. Marta expressou a Jesus sua frustração, dizendo que se Ele estivesse presente quando Lázaro ainda estava doente, seu irmão não teria morrido. Marta tinha fé, mas uma fé limitada, pois, embora acreditasse que Jesus podia curar seu irmão, não conseguia ver que Jesus também tinha poder sobre a morte. Ela também conhecia a verdade, mas de forma limitada, pois, embora soubesse que haveria uma ressurreição para a vida eterna, não entendia que a ressurreição e a vida estavam diante dela, na pessoa de Jesus. Lázaro estava morto havia quatro dias, um período suficiente para que todos os judeus, conforme a crença à época, perdessem a esperança. No entanto, Jesus chama Lázaro de volta à vida, mostrando Seu poder de dar vida não apenas no futuro, mas aqui e agora.
Questão para debate/reflexão:
1. Tristeza vs. esperança. A tristeza pela morte de um ente querido é natural e humana. No entanto, o crente tem o privilégio de se alegrar na esperança de reencontrar aquele que partiu em Cristo, sabendo que a morte física não é o fim.
2. Mudança do curso natural. A ressurreição de Lázaro, após quatro dias de morte, demonstra que Jesus pode intervir de maneira sobrenatural em nossas vidas, inclusive sobre os fatos naturais da vida.
3. O tempo e a forma do milagre. Marta esperava a cura do seu irmão enquanto ele ainda estava doente, mas Jesus decidiu agir não para curar, mas para ressuscitar. É Jesus quem escolhe se, como e quando irá agir em prol da nossa vida.
4. A fé além das circunstâncias imediatas. Assim como Marta, alguns de nós questionam por que Jesus ainda não operou determinado milagre em nossa vida no tempo que consideramos oportuno, ao invés de confiarmos que a execução da Sua vontade sempre irá nos surpreender. “Crês tu isto?” é o desafio de Jesus à nossa fé.