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Paulo, um dos maiores contribuidores para o avanço do Evangelho, atribui ao amor de Cristo a sua paixão e dedicação ao trabalho evangelístico, indo além das limitações de um serviço comum. Ele nos apresenta algumas características profundas desse amor:
1. Um amor que não faz acepção de pessoas (v. 15). O amor de Jesus foi demonstrado ao morrer na cruz por todos, sem distinção. Ele não veio somente para os que o seguiam, mas também para aqueles que o rejeitavam, para os que estavam distantes e, até mesmo, para seus inimigos. A profundidade desse amor nos lembra que ninguém está fora do alcance da graça de Deus. Ele nos chama a refletir esse amor em nossa própria vida, sem preconceito ou barreira. Nosso compromisso com o evangelismo e com o discipulado deve ser movido por esse amor incondicional.
2. Um amor que nos liberta do egoísmo (v. 15). Cristo nos amou a ponto de entregar-se por nós, colocando nossa necessidade de salvação acima de tudo. Quando nos encontramos em Cristo, somos libertos de uma vida centrada em nós mesmos. Ele nos ensina a viver para algo maior – para o próprio Cristo, para o propósito de Deus em nossa vida. Esse amor nos desafia a trocar o “eu” pelo “Ele”, deixando de buscar nossa própria glória para transmitirmos a glória dEle. Ser impulsionado pelo amor de Cristo significa que nossas escolhas não giram mais em torno do que nos beneficia, mas do que exalta a Deus.
3. Um amor que nos transforma em novas criaturas (v. 17). Este é o poder do amor de Cristo: Ele não apenas nos aceita como somos, mas nos transforma. Em Cristo, não somos mais definidos pelo passado, pelas falhas ou limitações. Seu amor nos dá uma nova identidade e nos capacita a viver de forma diferente. As antigas mágoas, hábitos e pecados já não têm domínio sobre nós, pois tudo em nós foi restaurado para a glória de Deus.