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Quais são seus planos para 2016?

Perder peso? Aprender ou tentar algo novo? Guardar dinheiro? Praticar um esporte? Se apaixonar? Arranjar um emprego? Ler mais livros? Viajar? Deixar um vício? Preparar-se para eternidade?

Todos os finais de ano, pessoas fazem uma lista de resoluções para os próximos 365 dias: são listas de coisas a fazer ou deixar de fazer, coisas possíveis e impossíveis.

Muitos planos e projetos demonstram a soberba e o orgulho humano que leva pessoas a julgarem-se donos de suas vidas, seus talentos, e de seu futuro. Fazem planos para hoje, amanhã, e até para um futuro mais distante.

O que a Bíblia nos ensina a este respeito?

1. Devemos entender que não temos o poder sobre nossas vidas (V. 13).

1. Não há nada de errado em querer viajar, passar um tempo em algum lugar, fazer negócios e ter lucros legítimos. Certamente não. O erro está em fazer planos confiando em si mesmos, julgando-se autossuficientes, sem levar em conta a vontade de Deus. Isso é insensatez.

2. Precisamos considerar a vontade de Deus.

1. “Se o Senhor quiser” (V. 15). Para Tiago, os planos que fazemos só podem ser concretizados se os submetermos à vontade do Senhor. “ Se Deus quiser… uma expressão que utilizamos com frequência, apesar de muitas vezes, nem nos lembramos de consultar a Deus. E por quê?

PENSE NISSO: O próprio Jesus deu-nos o exemplo de submissão à vontade de Deus, no Getsêmani, dizendo: “… faça-se a tua vontade (Mt 26. 42).

A vontade de Deus deve ser o alvo para onde nos movemos.

3.   Considerar a imprevisibilidade quanto à existência humana.

1. A vida é falível. “E se vivermos…” (V, 15).  A vida humana é comparada a algo tão sutil e frágil como a neblina. Para a realização de planos se faz necessário também, admitir a possibilidade de estar vivo ou não.

• O Sábio Salomão dizia; “Não presumas do dia de amanhã, porque não sabes o que ele trará” (Pv 27. 1).
• Jesus falou sobre um homem rico que foi considerado louco que, confiando em si e em seus bens, fazia planos para o futuro, dizendo: “Que farei? Farei isto… derribarei… recolherei… e direi… (Lc 12.18-20).

Conhecer a vontade de Deus não é prever o futuro, mas pedir Sua orientação para o nosso presente. Deus nos orienta quando estamos dispostos a pedir sua orientação. Precisamos submeter nossos planos à vontade de Deus, reconhecer que Ele é Senhor das nossas vidas, e que é somente pela sua infinita graça e misericórdia que alcançamos êxito em nossa caminhada.