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2ª Mensagem da CEC — abril de 2025 O amor incondicional e o sacrifício redentor (Gálatas 2:16 e Efésios 2:8-9)

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Imaginem uma cena dramática: você é levado a julgamento, acusado de crimes graves e, por fim, condenado à morte. A peculiaridade desta situação é que os crimes foram perpetrados contra um rei de imenso poder, mas também de notável benevolência. Esse rei, em sua majestade, sempre nutriu por você um afeto incomparável. Ele o acolheu com carinho e o protegeu com dedicação, até o momento em que, influenciado pelo inimigo, você se rebelou, cometendo atos de traição que o feriram profundamente.

No entanto, O filho desse rei, movido por um amor que transcende a compreensão humana, aceita a vontade do pai, se oferece para carregar a sua culpa, para sofrer a pena em seu lugar, entregando a própria vida para que você possa ser livre. Contudo, essa libertação extraordinária depende de uma condição essencial: é imprescindível que você admita seus erros, se arrependa de suas ações e aceite o presente de amor do rei e de seu filho.

 

A Bíblia Sagrada narra um episódio de grandes proporções, uma realidade que transcende nosso entendimento, mas que define a existência de cada um de nós.

  1. No início, Deus, em sua infinita sabedoria e poder, criou o homem e a mulher, colocando-os no Éden. Ali, eles desfrutavam da beleza da criação e, mais importante, de uma íntima comunhão com o próprio Criador (Gênesis 2:15; 3:8).
  2. Essa relação perfeita com Deus foi tragicamente rompida quando Adão e Eva escolheram dar ouvidos a Satanás, e se rebelaram contra a ordem divina, desobedecendo ao mandamento explícito de Deus (Gênesis 2:16, 17).
  3. Essa desobediência não se limitou a Adão e Eva; ela impregnou a raça humana, transmitindo-se a todas as gerações. O mundo que conhecemos se tornou um palco de caos, marcado por doenças, fomes, violência indiscriminada e, o que é mais devastador, pela separação entre a humanidade e Deus (Romanos 3:23).
  4. Assim como em nossa ilustração, a pena para essa rebelião contra Deus, é a morte (Romanos 6:23). A humanidade inteira se encontra sob essa sentença, e é fundamental reconhecer que, por nossas próprias forças, não podemos escapar dela.

A intervenção de Deus:

  1. Em João 3:16, somos apresentados à mais sublime declaração de amor já registrada: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Nesse versículo, encontramos a essência do amor de Deus, a sua disposição em sacrificar seu Filho por nós.
  2. Jesus Cristo, o Filho amado do Pai, tomou voluntariamente o nosso lugar, oferecendo-se como o sacrifício perfeito para expiar os nossos pecados e nos libertar da condenação (Isaías 53:5).

A Resposta Humana:

  1. Deus, em sua graça, oferece a salvação como um presente. Para receber esse presente, devemos aceitar Jesus Cristo como nosso Salvador pessoal e depositar nossa confiança na suficiência de Seu sacrifício na cruz. Como nos ensinam Gálatas 2:16 e Efésios 2:8-9, “pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie”. A única coisa que Deus requer é sua decisão, o restante, Ele já providenciou.

 

Amados, a escolha está diante de nós. Rejeitaremos o amor incondicional do Rei? Desprezaremos o sacrifício redentor de Seu Filho? Ou, em humildade e arrependimento, nos renderemos ao Seu senhorio, recebendo a vida eterna e vivendo para a glória de Deus? Que a resposta de nossos corações e de nossas vidas seja um sim retumbante ao amor que nos salvou.

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