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Isaías 58 apresenta duas indagações, com as quais o povo questionou ao Senhor, e que, ainda hoje, fazem parte de nossos questionamentos: por que Deus não ouve as minhas orações, nem quando jejuo? Será que ele ainda se importa comigo?   Deus nos convoca a refletir sobre:

1. A aparência da adoração (Isaías 58:1-3a). Aparentemente, o povo se mostrava devoto e comprometido em adorar a Deus, e sendo frequente nas orações. Frequentavam o templo, demonstrando fazer o que era certo diante de Deus e achegando-se mais a ele.
   1. Nada está oculto aos Seus olhos. Ele enxerga além das aparências, sondando os motivos mais íntimos do coração humano. Ele vê os nossos desejos, as nossas intenções, nossos sentimentos mais internos.

• O confronto com a realidade (Isaías 58:3b-5):

1. Deus expõe a hipocrisia do povo. Seus jejuns e práticas religiosas eram vazios, desprovidos de genuíno arrependimento e transformação.
2. O procedimento deles foi reduzido a um ritual, dissociado da vida cotidiana. Eram pessoas totalmente diferentes quando estavam fora do templo. Havia exploração, conflitos e opressão, evidenciando a falta de um relacionamento autêntico com Deus.
3. Eles exigiam respostas de Deus, mas não faziam sua parte. Seus atos de adoração eram egoístas, focados em satisfazer seus próprios desejos e em oprimir os outros.
4. As práticas religiosas eram meras demonstrações, sem impacto real na vida e nos relacionamentos.
   1. A verdadeira adoração é um estilo de vida (Romanos 12:1-2; Colossenses 3:17):

1. A adoração genuína transcende os rituais, permeando cada aspecto da vida.
2. Paulo nos exorta a oferecer nossos corpos como sacrifício vivo, um culto racional e contínuo.
3. Cada palavra e ação devem refletir o nome do Senhor Jesus.
4. Devemos entender que a adoração não é somente no templo, mas também fora dele.
5. Nossa fé deve se traduzir em obras, demonstrando o amor de Cristo ao mundo.

1. Os frutos da adoração transformadora (Isaías 58:6-7, 11–12):

1. A verdadeira adoração produz transformação interior e nos torna instrumentos de transformação na vida de outros.
2. Deus promete bênçãos para aqueles que o seguem com sinceridade: cuidado, orientação, restauração e influência transformadora.

1. O Chamado à Autenticidade (Mateus 11:28):

1. Deus nos convida a abandonar a superficialidade e a buscar um relacionamento genuíno com Ele.
2. Jesus nos oferece descanso e renovação, libertando-nos do peso da religiosidade vazia.
3. Que possamos examinar nossos motivos e permitir que Deus transforme nossas vidas, tornando-nos agentes de sua missão: ir e fazer discípulos