Mensagens

Quantas vezes paramos para pensar o quanto nossa vida é breve. Que buscamos os meios disponíveis para tentar viver mais tempo e também parecer mais jovens do que somos. Mesmo tendo essas preocupações, temos consciência que ninguém entre nós é capaz de controlar seu tempo de vida.

Mesmo tendo essa consciência, os destinatários da carta de Tiago, assim como muitos, vivem suas vidas como se fossem indestrutíveis.  Como se fossem donos do seu próprio destino e a vida não tivesse fim.

Precisamos entender:

1. Não sabemos o que vai acontecer amanhã.  Somos limitados.  Finitos.  Não somos oniscientes.

• Podemos e devemos fazer planos, mas nunca com arrogância, autossuficiência, prepotência ou autonomia (Tg 4.13).
  • O problema não é o plano nem o conceito de planejamento; é não consultar o Senhor quando fizer planos (v. 15).

2. Somos impotentes. Não temos poder de acrescentar um fio de cabelo nas nossas cabeças, ou mais um minuto para nossas vidas (Mt 6.27).

3. Nossa vida é igual ao nevoeiro, igual ao vapor matutino que se desvanece e se dissolve enquanto observamos. Por isso o patriarca Jó expressou-se: “Lembra-te de que a minha vida é vento”, e Davi admitiu a Deus: “Nossos dias sobre a terra são como uma sombra” (Jó 7.7; 1 Crônicas 29.15; Salmo 90.9, 10).

4. A vida é tão corrida que nos envolvemos com tantas coisas e afazeres, e acabamos sem tempo para fazer o mais importante: A obra de Deus!

A consciência da nossa limitação, bem como da transitoriedade e a brevidade da vida, deve incidir sobre o nosso modo de viver ao mesmo tempo em que deve servir como ponto de partida para confiarmos ao Senhor todos os nossos planos. Só com essa consciência, buscaremos realizar a vontade de Deus que é boa, perfeita e agradável (Rm 12.2). Portanto, agiremos assim: “Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou não”. Tal postura não é falta de fé, ao contrário, é fé na Palavra de Deus.